a dura dificuldade de se dizer "oi, você vem sempre aqui?"
minharro fuma meu cigarro. daqueles últimos cinco ja são dois.
a falta do que dizer estimula o gosto pelos estimulantes.
cheirar neblina pra bocejar vermelho feito romances românticos.
o que falar à princípio que não esteja dito nos meios e nos fins de toda bobagem que já é balbuciada por aí.
e daqueles que tomam iniciativa num momento de liderança espontânea, eu me vejo incentivado ao tal penúltimo cigarro e um bocejo tuberculoso.
pois bem, ao que vêm:
Mantenha-se no corredor. No corredor.
O ímpeto de sujeira se faz taquicardia em tempos de cidade bonita aos olhos.
Mantenha-se correndo. Correndo.
O ímpeto de dança regressiva sobre o asfalto enfaixado, fazendo fardas azuis-ou-cinzas-ou- verdes-ou-pretas-à-paisana mostrarem culotes e maquiagens gritando militares, tão militares quanto num clipe do finado jackson, brincando de US guardians armados à caça de búfalos ou crianças sujas aos cacetetes e fardas e medo e cidade limpa de tão limpa bonita aos olhos de quem vê.
Mantenha-se. Mantenha-se, baby.
O ímpeto primeiro de se botar inconvenientemente, justo ali, bem no meio do caminho.
(keep on going on.... 4ever and ever...)
sexta-feira, 3 de julho de 2009
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